Eu não havia esquecido. Por mais que eu tentasse apagar a lembrança e a voz em minha mente, eu não conseguia. "Por que eu sempre estava chorando? Por que eu estava triste?". Por que tantas perguntas em minha mente e nenhuma resposta.
As nuvens dançavam pelo céu azul alaranjado. O sol começava a se pôr no horizonte. O vento balançava a copa das árvores no céu. Eu estava indo de carro para a casa dele, minha mente processava a desconfiança que eu tinha nele. Eu não acreditava mais em nem uma palavra que ele me falava, sempre havia uma dúvida. Agora eu estava com os dois pés atrás em vez de um apenas. Não percebi quando cheguei à rua da casa dele e no momento que parei o carro uma mensagem chegou. Procurei o celular no banco ao meu lado, mas ele não estava lá, olhei para trás e lá estava ele. Era dele.
"Você vem me ver hoje aqui em casa?"
Fechei a mensagem, saí do carro e entrei na casa. Não havia ninguém por ali e se houvesse estavam nos quartos, então segui direto para o quarto dele. Ele estava deitado e mexia no celular, ele me olhou e deu um breve sorriso. Sentei-me ao seu lado e o beijei.
— O que está fazendo?
— Conversando com as meninas.
Meus pensamentos foram imediatos. "Mentira!", minha mente gritava e ecoava essa palavra.
Dei um breve sorriso e me deitei ao lado dele, eu o coloquei no meu colo e o abracei, ficamos em silêncio. Eu o amo, isso é um fato que nem eu mesmo posso negar, mas nos últimos dias comecei a pensar em terminar com ele. Em acabar com tudo isso, esquecê-lo de uma vez por todas e seguir meu caminho.
Ele se levantou e me olhou.
— No que está pensando?
— Em nada. — Eu o olhei de volta.
Ele se ajeitou para ficar com o rosto colado no meu e me beijou. Neste momento todas as dúvidas, todo o ódio que eu tranquei em algum lugar da minha mente e a ideia de deixá-lo se foram. Aquilo simplesmente me fazia esquecer qualquer mal. "É isso o que chamam de perdão? Odiar e ao mesmo tempo amar?".
Suas mãos seguravam meu rosto, seu corpo roçava no meu. Minhas mãos passeavam pelo seu corpo macio, eu apertava sua bunda e acariciava seu corpo, minhas mãos massageavam suas coxas e estas adentravam a bermuda e a cueca, sentindo seu pênis enrijecido enquanto nos beijávamos feitos loucos. Ele me soltou, desceu pelo meu pescoço me mordendo e me beijando, levantou a minha camisa e foi descendo pelo meu peitoral e barriga até chegar à barra da minha bermuda. Ele a levantou e a puxou junto com a minha cueca, então segurou meu falo me masturbando inicialmente, depois colocou a boca na cabeça e começou a chupá-la. Ele fazia movimentos de vai e vem com a boca que me deixavam louco.
Então, ele se levantou e me beijou. Tirei suas roupas e admirei aquele corpo retribuindo seu beijo, depois segui pelo seu pescoço com a minha boca e dei leves mordidas. Desci pelo seu peitoral e comecei a brincar com os seus mamilos deixando-os duros e chupando-os. Segui descendo até chegar a sua barriga onde deixei um pequeno rastro de saliva. Aproximei-me do seu pênis e ele gemeu, mas voltei até sua boca e mais uma vez o beijei. Com um sorriso no rosto e olhando para ele, desci mais um pouco e coloquei seu membro na minha boca chupando-o de baixo para cima, brincando com sua cabeça, com mordidas leves e que sei que o enlouquecia. Acelerei os movimentos com a minha boca sugando-o completamente e fazendo-o gemer de tesão. Ele forçava minha cabeça contra seu pênis até que se contorceu e gemeu alto, despejando seu sêmen em minha boca. Eu o engoli e voltei para sua boca o beijando.
Ele continuou deitado, eu nem mesmo estava suado. Então me deitei sobre o corpo dele e continuei o beijando, mas só que devagar enquanto eu rebolava em cima de seu membro, nossos beijos se intensificaram e começou a acariciar minha bunda até que ele encontrou meu buraquinho e começou a dedá-lo enquanto eu rebolava e o beijava. Cansado daquilo me arqueei levemente sobre ele e encaixei seu pênis na minha entrada, a cabeça começou a entrar. Machucou um pouco, mas logo acostumei, então fui descendo devagar até entrar tudo e comecei a rebolar. Ele gemia de tesão e sua cara cheia de excitação me enlouquecia mais, até que de repente ele urrou mais uma vez e gozou dentro de mim. Estávamos suados e me deitei com a cabeça em seu peito e ficamos em silêncio.
— Eu te amo — disse por fim.
— Eu também te amo, amor.
Ele me abraçou forte e ficamos ali, apenas um sentindo a presença do outro e mais uma vez minha mente voltou ao seu estado de latência, onde as dúvidas se acumulavam. Eu sabia o que deveria fazer, mas ao mesmo tempo isso me incomodava.
Nenhum comentário:
Postar um comentário